O primeiro dia de programação do NICAR começou com o painel que apresentei (Everything Everywhere All at Once: Data from Around the World to Report on Global Issues). Slides da minha parte da apresentação:
Depois tentei ver a oficina Using Python to analyze map data, mas a sala tava lotada e fiquei de fora. Usei o tempo para descansar, mas antes peguei o material da oficina.
No intervalo entre oficinas encontrei a Krystal. Conheci no meu tempo de UT, ela estava se formando em jornalismo e tava interessada na área de jornalismo de dados. Agora ela tá se especializando em mapas, em algum curso na Universidade da Pensilvânia. Cresceu :’)
Depois continuei na minha saga para aprender a mexer com maps. Participei da oficina Using Python to analyze map data e achei bem legal. Apesar dos exemplos serem sempre estadunidenses, me deu ideias para pensar no sul global. Aqui o material.
No almoço, usei meu gift card dado pela Open News. Almocei um hamburguer no Five Guys, acompanhada pela Silvia e mais três participantes da conferência (um mexicano que sabia falar português, uma indiana e uma estadunidense. Todos pesquisadores nos EUA). Foi bem legal. O papo girou muito ao redor do Trump, semelhanças e diferenças com o Brasil, e como homens brancos e ricos (como Musk, Zuckerberg) conseguem ter tanto poder e influência.
Depois do almoço, vi a oficina Passive scraping in social media, com Jonathan Soma. Ele faz slides perfeitos e é muito didático. Foi um workshop bom sobre soluções de raspagem em redes sociais, seus problemas e a apresentação de uma ferramenta que ele fez para que a gente, que é preguiçoso, consiga extrair informações de um site.
Ele listou as seguintes formas de obtenção de dados do tiktok, insta, X (anotações soltas):
Use a tool
Build a scraper
Problem with scrapers - CAPTCHA
FORGET SELENIUM, USE PLAYWRIGHT - Soma disse isso tá
Undocumented APIs (ver a palestra sobre o tema)
Intercepting browser requests
Pack-ratting with HAR and WARC/WARCZ files - ele criou uma ferramenta para lidar com isso, o HAR Data Extractor
Para fechar, vi a mesa Developing an ethical AI policy for your newsroom. Um papo MUITO bom sobre criar guidelines para o uso de IA no jornalismo. Ouvi uma vez, numa palestra no Congresso da Abraji, que as redações deveriam usar IA para automatizar tarefas maçantes e deixar a “parte legal” para os jornalistas. Mas “inteligência” artificial não é bagunça!! Dá um pouco de conforto saber que tem gente na comunicação que se dedica mesmo em “policiar” a tecnologia (já que os governos não regulam né)