NICAR25 #2: revendo amigos

Data de Publicação

12 de março de 2025

Este post faz parte de uma série de publicações sobre meus dias em Minneapolis para participar do NICAR 2025. Veja os posts #0 e #1 :)

O primeiro dia de programação do NICAR começou com o painel que apresentei (Everything Everywhere All at Once: Data from Around the World to Report on Global Issues). Slides da minha parte da apresentação:

Meus colegas de painel

Meus colegas de painel

Depois tentei ver a oficina Using Python to analyze map data, mas a sala tava lotada e fiquei de fora. Usei o tempo para descansar, mas antes peguei o material da oficina.

No intervalo entre oficinas encontrei a Krystal. Conheci no meu tempo de UT, ela estava se formando em jornalismo e tava interessada na área de jornalismo de dados. Agora ela tá se especializando em mapas, em algum curso na Universidade da Pensilvânia. Cresceu :’)

Depois continuei na minha saga para aprender a mexer com maps. Participei da oficina Using Python to analyze map data e achei bem legal. Apesar dos exemplos serem sempre estadunidenses, me deu ideias para pensar no sul global. Aqui o material.

No almoço, usei meu gift card dado pela Open News. Almocei um hamburguer no Five Guys, acompanhada pela Silvia e mais três participantes da conferência (um mexicano que sabia falar português, uma indiana e uma estadunidense. Todos pesquisadores nos EUA). Foi bem legal. O papo girou muito ao redor do Trump, semelhanças e diferenças com o Brasil, e como homens brancos e ricos (como Musk, Zuckerberg) conseguem ter tanto poder e influência.

Depois do almoço, vi a oficina Passive scraping in social media, com Jonathan Soma. Ele faz slides perfeitos e é muito didático. Foi um workshop bom sobre soluções de raspagem em redes sociais, seus problemas e a apresentação de uma ferramenta que ele fez para que a gente, que é preguiçoso, consiga extrair informações de um site.

Ele listou as seguintes formas de obtenção de dados do tiktok, insta, X (anotações soltas):

Para fechar, vi a mesa Developing an ethical AI policy for your newsroom. Um papo MUITO bom sobre criar guidelines para o uso de IA no jornalismo. Ouvi uma vez, numa palestra no Congresso da Abraji, que as redações deveriam usar IA para automatizar tarefas maçantes e deixar a “parte legal” para os jornalistas. Mas “inteligência” artificial não é bagunça!! Dá um pouco de conforto saber que tem gente na comunicação que se dedica mesmo em “policiar” a tecnologia (já que os governos não regulam né)